1898 –
Virgulino Ferreira da Silva nasce em 4 de junho, na comarca de Vila Bela, atual
Serra Talhada, Pernambuco. É o terceiro dos nove filhos de José Ferreira e
Maria Lopes.
1915 – Começa
a briga entre a família Ferreira e a do vizinho José Saturnino.
1920 – José
Ferreira é morto. Virgulino e três irmãos (Ezequiel, Levino e Antônio) entram
para o cangaço. Durante um tiroteio em Piancó (PB), ele é ferido no ombro e na
virilha: são as primeiras cicatrizes de uma série que colecionará na vida.
1922 – Sinhô
Pereira abandona o cangaço e Lampião assume o lugar do chefe. A primeira grande
façanha é um assalto à casa da baronesa Joana Vieira de Siqueira Torres, em
Alagoas.
1924 – Toma um
tiro no pé direito, em Serra do Catolé, município de Belmonte (PE).
1925 – Fica
cego do olho direito e passa a usar óculos para disfarçar o problema.
1926 – Visita
Padre Cícero no Ceará e recebe a patente de capitão do “batalhão patriótico”,
encarregado de combater a Coluna Prestes. Em Itacuruba (PE) é ferido à bala na
omoplata.
1927 – Ataque
do bando a Mossoró (RN). A cidade resiste. É uma das maiores derrotas de sua
carreira.
1928 – A ação
da polícia de Pernambuco faz com que atravesse o rio São Francisco e passe a
agir preferencialmente na Bahia e em Sergipe.
1929 –
Primeiro encontro com Maria Bonita, na fazenda do pai dela, em Malhada do
Caiçara (BA).
1930 – Maria
Bonita torna-se sua mulher e ingressa no bando. O governo da Bahia oferece uma
recompensa de 50 contos de réis para quem o entregar vivo ou morto. Em Sergipe,
é baleado no quadril.
1932 – Nasce
Expedita, sua filha com Maria Bonita.
1934 –
Eronildes Carvalho, capitão do Exército e coiteiro de Lampião, é nomeado
governador de Sergipe.
1936 – O
libanês Benjamin Abraão, ex-secretário de Padre Cícero, convence Virgulino a se
deixar filmar no documentário Lampeão. O filme é recolhido pelo Estado Novo.
1938 – Em 28 de julho, o bando é cercado em Angico
(SE). Lampião, Maria Bonita e nove cangaceiros são assassinados.
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