Quando se a ver apenas
As formas, as curvas,
A aparência, o palpável,
A estética ou os atributos externos.
Vemos as pessoas com os olhos cegos.
Os olhos da incompreensão, 
Do desejo, do egoísmo,
Da dominação e da futilidade!
Captando assim, apenas a imagem do momento...
Os olhos que enxergam os outros por inteiro,
Na sua essência, na sua intensidade, 
E com toda a sua sensibilidade.
Vendo mais as virtudes que os defeitos!
Esse olhar que liberta, que compreende e que afaga,
Que ver além da linha do horizonte...
Esses olhos tem nome: 
Chamam-se olhos do coração! 
Paulo César Gomes – Texto e foto
 

 
 
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