Como toda adolescente fã de "Gilmore Girls", sempre quis ser estudante de Yale. Eis que, em meio à pandemia do novo coronavírus, este sonho pôde se tornar realidade, pelo menos parcialmente: por uma semana, acompanhei o famoso "curso de felicidade" da renomada faculdade onde Rory se formou. Com lápis e papel na mão, estava determinada a aprender a ser menos infeliz na quarentena.
Entre uma rolada de feed no Twitter e uma mensagem no WhatsApp, acompanhei as quase dez horas do curso "The Science of Well-Being" (A Ciência do Bem-Estar, em tradução livre), conduzido pela Laurie Santos, professora de psicologia da Universidade de Yale. Com aulas gratuitas na plataforma Coursera, o objetivo do curso é fazer o espectador entender, com base em evidência científica, de onde vem sua infelicidade e lhe dar ferramentas para reverter o cenário. A proposta surgiu em 2017 e o curso migrou para a internet em 2018 devido ao sucesso das aulas presenciais da faculdade. Soa impressionante, mas a verdade é que os estudantes de Yale parecem não ser tão felizes assim. Aos norte-americanos são receitados 400 vezes mais antidepressivos hoje do que há 20 anos, diz Santos. E entre boa parte dos que tomam os medicamentos estão os estudantes universitários e os recém-formados.
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