Iluminismo:
Séculos XVII e XVIII na Europa Ocidental
Burguesia dominante
Ideias que criticavam o absolutismo monárquico, o
mercantilismo e a sociedade estamental (pouca mobilidade social onde a posição
da pessoa dependia de sua origem familiar).
A burguesia expressa novas ideias como maior
participação política, liberdade religiosa e econômica e igualdade de direitos
(princípios liberais).
Acreditavam também que deveriam enfrentar o
autoritarismo dos reis por meio da capacidade humana de conhecimento,
raciocínio e escolha.
O iluminismo valoriza a razão, por isso, o século
XVIII foi considerado o século das luzes.
Filósofos do
Iluminismo:
John Locke: Este inglês
criticava o absolutismo, defendia a propriedade privada, a supremacia do
parlamento perante o rei e a existência de uma constituição para limitar o
poder real e o direito do povo para se revoltar contra os governantes que não
cuidassem deles.
Voltaire: Este francês
defendia a liberdade de expressão e criticava os privilégios do clero e da
nobreza.
Rousseau: Este suíço
criticava a propriedade privada que para ele era a origem das desigualdades
sociais. Para ele a vontade individual deve dar lugar à vontade da maioria.
Foi o precursor da democracia moderna.
Montesquieu: Este francês
criticava o absolutismo e propôs a divisão do Estado em três poderes, o
Executivo, legislativo e o judiciário.
Revolução Francesa
Também ocorreu na Europa durante o século XVIII
onde intensas transformações enfraqueceram o antigo regime abalado pelas ideias
iluministas e pelas revoluções inglesas.
Enquanto na Inglaterra por meio da Revolução Gloriosa
a burguesia se fortalecia acabando com o absolutismo, na França a teoria do
direito divino fortalecia o absolutismo francês.
A economia francesa estava em crise por causa da
queda da produção agrícola e do endividamento do Estado.
Em junho de 1789 foi criada a Assembleia Nacional
Constituinte para elaborar uma Constituição para a França com leis para limitar
o poder do rei.
O rei aceitou, mas quando demitiu um ministro que
defendia reformas tributárias provocou uma violenta reação popular.
Grande parte da população parisiense protestou e
invadiu a Bastilha, fortaleza considerada símbolo do Antigo Regime na França,
marcando o inicio da Revolução Francesa.
O clima de revolta espalhou-se pelo país. Os
camponeses invadiram as terras do clero e da nobreza, saqueando e incendiando.
Com isto a Assembleia Nacional Constituinte
aprovou leis com o objetivo de extinguir os vestígios feudais na França e
aprovaram o confisco dos bens da Igreja para transformá-los em
propriedade do governo.
Com o fortalecimento da Assembleia Constituinte, em
agosto de 1789 foi aprovada a Declaração dos Direitos do homem e do Cidadão,
documento inspirado no Iluminismo.
A elaboração da Constituição foi finalizada e em
1791 entrou em vigor e o país passou a ser uma monarquia constitucional,
limitando os poderes do rei e avançando na direção de maior igualdade de
direitos entre os cidadãos franceses.
Fonte: Jornadas.hist, Maria Luísa Vaz e Silvia
Panazzo, editora Saraiva
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