A herança cultural
deixada pelos romanos contribuiu para transformá-los no mais importante e
influente povo da civilização ocidental.
Alguns
fatores contribuíram para a ocupação da região:
- os aspectos físicos (Roma está localizada na Península Itálica)
- o solo fértil (facilitava a produção de alimentos)
- ausência de bons portos (isolando relativamente a região)
- os aspectos físicos (Roma está localizada na Península Itálica)
- o solo fértil (facilitava a produção de alimentos)
- ausência de bons portos (isolando relativamente a região)
A Roma Antiga conheceu 3 formas de governo: Monarquia, República e Império.
A forma de
governo adotada em Roma até o século VI a.C. foi a Monarquia.
Os romanos acreditavam que o rei tinha origem divina.
Esse período
foi marcado pela invasão de outros povos (etruscos) que durante cerca de 100 anos,
dominaram a cidade, impondo-lhe seus reis. Em 509 a.C., os romanos derrubaram o
rei etrusco (Tarquínio
- o Soberbo), e fundaram uma República. No lugar do rei,
elegeram dois magistrados para governar.
No início da
República, a sociedade romana estava dividida em 4
classes: Patrícios, Clientes, Plebeus e Escravos.
A decadência
política, social e econômica, fez com que a plebe entrasse em conflito com os
patrícios, essa luta durou cerca de 200 anos. Apesar disso, os romanos
conseguiram conquistar quase toda a Península Itálica e logo em seguida
partiram para o Mediterrâneo.
Lutaram mais de 100 anos contra Cartago nas
chamadas Guerras Púnicas e em
seguida, ocuparam a Península Ibérica (conquista que levou mais de 200 anos),
Gália e o Mediterrâneo Oriental.
Os
territórios ocupados foram transformados em províncias. Essas províncias
pagavam impostos ao governo de Roma (em sinal de submissão).
As conquistas
transformaram exército romano em um grupo imbatível.
A comunidade
militar era formada por:
- Cidadãos de Roma, dos territórios, das colônias e das tribos latinas que também tinham cidadania romana
- Comunidades cujos membros não possuíam cidadania romana completa (não podiam votar nem ser votados)
- Aliados autônomos (faziam tratados de aliança com Roma)
- Cidadãos de Roma, dos territórios, das colônias e das tribos latinas que também tinham cidadania romana
- Comunidades cujos membros não possuíam cidadania romana completa (não podiam votar nem ser votados)
- Aliados autônomos (faziam tratados de aliança com Roma)
Além do
exército, as estradas construídas por toda a península itálica também
contribuíram para explicar as conquistas romanas.
Os romanos
desenvolveram armas e aperfeiçoaram também a técnica de montar acampamentos e
construir fortificações.
A disciplina
militar era severa e a punição consistia em espancamentos e decapitações. Os
soldados vencedores recebiam prêmios e honrarias e o general era homenageado,
enquanto que os perdedores eram decapitados nas prisões.
As sucessivas
conquistas provocaram, em Roma, grandes transformações sociais, econômicas e políticas.
No plano
social, o desemprego aumentou por causa do aproveitamento dos prisioneiros de
guerra como escravos. A mão-de-obra escrava provocou a
concentração das terras nas mãos da aristocracia (provocando a ruína dos
pequenos proprietários de terras que foram forçados a migrar para as cidades).
Na economia,
surgiu uma nova camada de comerciantes e militares (homens novos ou
cavaleiros) que enriqueceram com as novas atividades surgidas com as conquistas
(cobrança de impostos, fornecimento de alimentos para o exército, construção de
pontes e estradas, etc).
Além disso,
sociedade romana também sofreu forte influência da cultura grega e helenística:
- A alimentação ganhou requintes orientais
- A roupa ganhou enfeites
- Homens e mulheres começaram a usar cosméticos
- Influência da religião grega
- Escravos vindos do oriente introduziram suas crenças e práticas religiosas
- Influência grega na arte e na arquitetura
- Escravos gregos eram chamados de pedagogos, pois ensinavam para as famílias ricas a língua e a literatura grega
- A alimentação ganhou requintes orientais
- A roupa ganhou enfeites
- Homens e mulheres começaram a usar cosméticos
- Influência da religião grega
- Escravos vindos do oriente introduziram suas crenças e práticas religiosas
- Influência grega na arte e na arquitetura
- Escravos gregos eram chamados de pedagogos, pois ensinavam para as famílias ricas a língua e a literatura grega
Essas
influências geraram graves conseqüências sobre a moral: multiplicou-se a
desunião entre casais e as famílias ricas evitavam ter muitos filhos.
Tais
transformações foram exploradas pelos grupos que lutavam pelo poder e esse fato
desencadeou uma série de lutas políticas. A sociedade romana dividiu-se em dois
partidos: o partido
popular (formado pelos homens novos e desempregados) e
o partido
aristocrático (formado pelos grandes proprietários
rurais). Essas lutas caracterizaram a fase de decadência da República Romana.
IMPÉRIO
Dois nomes
sobressaíram durante o Império Romano: Julio César e Augusto.
Após vários
conflitos, Julio César tornou-se ditador (com o apoio do Senado) e apoiado pelo
exército e pela plebe urbana, começou a acumular títulos concedidos pelo
Senado. Tornou-se Pontífice Máximo e passou a ser: Ditador Perpétuo (podia
reformar a Constituição), Censor vitalício (podia escolher senadores) e Cônsul
Vitalício, além de comandar o exército em Roma e nas províncias.
Tantos
poderes lhe davam vários privilégios: sua estátua foi colocada nos templos e
ele passou a ser venerado como um deus (Júpiter Julius).
Com tanto
poder nas mãos, começou a realizar várias reformas e conquistou enorme apoio popular.
- Acabou com as guerras civis
- Construiu obras publicas
- Reorganizou as finanças
- Obrigou proprietários a empregar homens livres
- Promoveu a fundação de colônias
- Reformou o calendário dando seu nome ao sétimo mês
- Introduziu o ano bissexto
- Estendeu cidadania romana aos habitantes das províncias
- Nomeava os governadores e os fiscalizava para evitar que espoliassem as províncias
- Acabou com as guerras civis
- Construiu obras publicas
- Reorganizou as finanças
- Obrigou proprietários a empregar homens livres
- Promoveu a fundação de colônias
- Reformou o calendário dando seu nome ao sétimo mês
- Introduziu o ano bissexto
- Estendeu cidadania romana aos habitantes das províncias
- Nomeava os governadores e os fiscalizava para evitar que espoliassem as províncias
Em
compensação, os ricos (que se sentiram prejudicados) começaram a conspirar.
No dia 15 de
março de 44 a.C., Julio César foi assassinado. Seu sucessor (Otávio), recebeu o
título de Augusto, que significava “Escolhido dos Deuses”. O governo de Augusto
marcou o início de um longo período de calma e prosperidade.
Principais
medidas tomadas por Augusto:
- Profissionalizou o exército
- Criou o correio
- Magistrados e senadores tiveram seus poderes reduzidos
- Criou o conselho do imperador (que se tornou mais importante que o senado)
- Criou novos cargos
- Os cidadãos começaram a ter direitos proporcionais aos seus bens. Surgiu assim três ordens sociais: Senatorial (tinham privilégios políticos), Eqüestre (podiam exercer alguns cargos públicos) e Inferior (não tinham nenhum direito).
- Encorajou a formação de famílias numerosas e a volta da população ao campo
- Mandou punir as mulheres adúlteras
- Estimulou o culto aos deuses tradicionais (Apolo, Vênus, César, etc)
- Combateu a introdução de práticas religiosas estrangeiras
- Passou a sustentar escritores e poetas sem recursos (Virgílio autor de “Eneida”, Tito Lívio, Horácio)
- Profissionalizou o exército
- Criou o correio
- Magistrados e senadores tiveram seus poderes reduzidos
- Criou o conselho do imperador (que se tornou mais importante que o senado)
- Criou novos cargos
- Os cidadãos começaram a ter direitos proporcionais aos seus bens. Surgiu assim três ordens sociais: Senatorial (tinham privilégios políticos), Eqüestre (podiam exercer alguns cargos públicos) e Inferior (não tinham nenhum direito).
- Encorajou a formação de famílias numerosas e a volta da população ao campo
- Mandou punir as mulheres adúlteras
- Estimulou o culto aos deuses tradicionais (Apolo, Vênus, César, etc)
- Combateu a introdução de práticas religiosas estrangeiras
- Passou a sustentar escritores e poetas sem recursos (Virgílio autor de “Eneida”, Tito Lívio, Horácio)
Quando chegou
a hora de deixar um sucessor, Augusto nomeou Tibério (um de seus principais
colaboradores).
A História
Romana vivia o seu melhor período. A cidade de Roma tornou-se o centro de um
império que crescia e se estendia pela Europa, Ásia e África.
Após a morte
de Augusto, houve quatro dinastias de Imperadores:
Dinastia Julio-Claudiana (14-68): Tibério
executou os planos deixados por Augusto. Porém, foi acusado da morte do general
Germanicus e teve o povo e o Senado contra ele. Sua morte (78 anos) foi
comemorada nas ruas de Roma. Seus sucessores foram Calígula (filho de
Germanicus), Cláudio (tio de Calígula) e Nero. Essa dinastia caracterizou-se
pelos constantes conflitos entre o Senado e os imperadores.
Dinastia dos Flávios (69-96): neste
período, os romanos dominaram a Palestina e houve a dispersão (diáspora) do
povo judeu.
Dinastia dos
Antoninos (96-192): marcou o apogeu do Império Romano. Dentre os imperadores
dessa dinastia, podemos citar: Marco Aurélio (que cultivava os ideais de
justiça e bondade) e Cômodo que por ser corrupto, acabou sendo assassinado em
uma das conspirações que enfrentou.
Dinastia dos
Severos (193-235): várias crises internas e pressões externas exercidas pelos
bárbaros (os povos que ficavam além das fronteiras) pronunciaram o fim do
Império Romano, a partir do século III da era cristã.
Alguns
fatores contribuíram para a crise do império: colapso do sistema escravista, a
diminuição da produção e fluxo comercial e a pressão dos povos que habitavam as
fronteiras do Império (bárbaros).
A partir do
ano 235, o Império começou a ser governado pelos imperadores-soldados (que
tinham como principal objetivo combater as invasões).
Com a
ascensão de Diocleciano no
poder, em 284, o Império foi dividido em dois: Oriente (governado por ele
mesmo) e Ocidente (governado por Maximiniano). Cada um deles era ajudado por um
imperador subalterno – o César. Diocleciano acreditava que essa estrutura de
poder (Tetrarquia)
aumentava a eficiência do Estado e facilitava a defesa do território.Diocleciano
tomou várias medidas para controlar a inflação.
Seu sucessor (Constantino)
governou de 313 até 337.
Constantino
legalizou o cristianismo e fundou Constantinopla – para onde transferiu a sede
do governo, além de ter abolido o sistema de tetrarquia.
A partir do
século IV, uma grave crise econômica deixou o Império enfraquecido e sem
condições de proteger suas fronteiras, isso fez com que o território romano
fosse ameaçado pelos bárbaros que aos poucos invadiram e dominaram o Império
Romano do Ocidente formando vários reinos (Vândalos, Ostrogodos, Visigodos, Anglo-Saxões e Francos).
Em 476 (ano
que é considerado pelos historiadores um marco divisório entre a Antiguidade e
a Idade Média), o Império Romano do Ocidente desintegrou-se restando apenas o
Império Romano do Oriente (com a capital situada em Constantinopla é também
conhecido como Império Bizantino –
por ter sido construído no lugar onde antes existia a colônia grega de
Bizâncio), que ainda se manteve até o ano de 1453 quando Constantinopla foi
invadida e dominada pelos turcos.
Durante toda a
Idade Média, Roma manteve parte da sua antiga importância, mesmo com a
população reduzida. Era apenas uma modesta cidade quando foi eleita capital da
Itália em 1870.
A civilização
romana deixou para a cultura ocidental uma herança riquíssima.
- A legislação adotada hoje em vários países do mundo tem como inspiração o Direito criado pelos romanos
- Várias línguas (inclusive o português) derivaram do latim falado pelos romanos
- Arquitetura
- Literatura
- A legislação adotada hoje em vários países do mundo tem como inspiração o Direito criado pelos romanos
- Várias línguas (inclusive o português) derivaram do latim falado pelos romanos
- Arquitetura
- Literatura
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