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quarta-feira, 17 de junho de 2020

Resumo sobre As treze colônias


As 13 colônias eram povoações instaladas pelos britânicos, na costa leste da América, no decorrer do século XVII.
Os colonos se fixaram entre o oceano Atlântico e os montes Apalaches, constituindo o embrião dos futuros treze estados americanos.

As Treze Colônias

Situadas no litoral atlântico, as treze colônias se desenvolveram de maneira distinta entre si e marcaram profundamente a formação dos Estados Unidos.
As treze colônias eram constituídas por:
1.    Carolina do Norte
2.    Carolina do Sul
3.    Connecticut
4.    Delaware
5.    Geórgia
6.    Rhode Island
7.    Massachusetts
8.    Maryland
9.    New Hampshire
10. Nova York
11. Nova Jérsei
12. Pensilvânia
13. Virgínia

Formação das Treze Colônias

Oficialmente, a colonização inglesa começou em 1607, com a fundação da cidade de Jamestown, na Virgínia.
A ocupação ocorreu no decorrer do século XVII, quando a Grã-Bretanha vivia um período de revoluções e disputas políticas e religiosas.
Por discordar das ideias absolutistas e teológicas discutidas durante a Revolução Puritana, grupos de protestantes, calvinistas e presbiterianos deixaram a Grã-Bretanha e encontraram na América um novo lar para escapar das perseguições.
Este território pertencia, segundo o Tratado de Tordesilhas, à coroa espanhola. No entanto, naquele momento, os espanhóis estavam ocupados em conquistar a região que hoje representa o México e o Peru e acabaram não ocupando esta zona.
Ainda assim, os espanhóis se estabeleceram na Flórida, em 1565, e na costa oeste.
Características das Treze Colônias
Segundo a localização geográfica, as colônias da costa leste da América do Norte podem ser divididas em três: nordeste (Nova Inglaterra), centro e sul.
Cada uma delas desenvolveu um perfil sócio-econômico diferente. Vejamos:

Colônias do Nordeste (Nova Inglaterra)


A região norte das 13 colônias foi denominada Nova Inglaterra e compreendia os territórios de Massachusetts, Delaware, Connecticut, Rhode Island e Maine.

Os colonos se dirigiam ali especialmente em busca de liberdade religiosa e política. Assim, desenvolveram uma ligação muito forte entre a religião e a política, pois as decisões eram tomadas em assembleias na igreja.
O clima era hostil e a agricultura não era rentável. Desta maneira, os colonos se dedicaram à pesca e à captura de baleias fazendo o porto de Boston a principal porta de saída e entrada de produtos.
Apesar da mão de obra livre ser predominante, existiam africanos escravizados que faziam os trabalhos domésticos. Alguns eram livres, mas ainda assim tratados de forma inferior a uma pessoa branca.


Exemplo de uma casa típica das colônias do centro da costa leste americana
As colônias do centro estavam formadas por Nova York, Nova Jersey, Pensilvânia e Delaware.
Nesta zona houve ocupação de holandeses, suecos e alemães, que gradualmente foram expulsos pelos colonos britânicos.
Nessa região, o clima era mais favorável ao cultivo, e foi desenvolvida tanto a agricultura de subsistência como aquela que permita a venda de excedentes.
O trabalho escravo convivia com a mão de obra livre. Igualmente, foram instaladas fábricas têxteis e de siderurgia.
Ocorria trocas comerciais entre colônias espanhola e portuguesa da América do Sul, que incluíam o tráfico humano com a África.

Colônias do Sul


Gravura retratando uma plantação de arroz nas colônias do sul. Observe o uso de pessoas escravizadas nos cultivos.
As colônias do sul estavam constituídas por Maryland, Virgínia, Carolina do Norte, Carolina do Sul e Geórgia.
Ao contrário das colônias do norte, as áreas exploradas na região sul da costa leste tiveram uma ocupação distinta. Nessa região, o clima era subtropical, o que favoreceu a implantação da monocultura de produtos como arroz, algodão e tabaco.
No sul era mais comum o trabalho da lavoura ser realizado por negros escravizados. A produção era voltada basicamente para a exportação, e baseada na grande propriedade.

Independência das Treze Colônias

As colônias eram administradas por governadores nomeados pelo rei inglês. Os governadores recebiam assessoria de uma assembleia eleita por colonos que ficava responsável pelo recolhimento de tributos.
Desde o início, as colônias inglesas na América tiveram autonomia política e administrativa, se comparadas ao modelo espanhol e português.
Isso acabou gerando uma consciência nos colonos de que eles não precisavam da Inglaterra para se desenvolverem. Dois séculos mais tarde, este pensamento seria o indutor do processo de Independência.

Principais causas da Independência

O processo de independência das Treze Colônias ocorreu ao longo do século XVIII e teve como pano de fundo as disputas territoriais entre os colonos ingleses e franceses.
A Guerra dos Sete Anos, que elevou a crise financeira da Grã-Bretanha, fez com que os britânicos aumentassem os impostos cobrados nas treze colônias a fim de cobrir as despesas de guerra.
Além disso, os colonos também receavam que a metrópole não os socorreria em caso de ataques indígenas, o que acabou provocando um sentimento de que haviam sido "esquecidos" pela metrópole.
Com a difusão das ideias iluministas da Europa e sua mensagem de liberdade política, os colonos entenderam que poderiam dispensar o governo britânico.
O estopim para formalizar a independência foi o Imposto do Selo estabelecido pela Grã-Bretanha e a imposição do monopólio da venda do chá à Companhia das Índias Orientais, sem a aprovação dos colonos.
O termo Treze Colônias Americanas refere-se às unidades originais que se tornaram oficialmente independentes da Grã-Bretanha em 1783 e, mais tarde, ajudariam a formar o atual Estados Unidos da América. Eram elas: Massachusetts, Nova Hampshire, Rhode Island, Nova York, Connecticut, Nova Jersey, Pensilvânia, Delaware, Maryland, Virgínia, Carolina do Norte, Carolina do Sul e Geórgia.

As 13 colônias foram fundadas ao longo do século XVII por colonos ingleses que fugiram de seu país natal de um conturbado quadro político e religioso. Formadas e desenvolvidas em diferentes momentos, as 13 colônias acabaram por não ter unidade política, sendo neste sentido questionável alegar a existência de uma “América inglesa” durante o período.
Os primeiros colonos ingleses a se fixarem em terras americanas ficaram conhecidos como “pais peregrinos”. De fé puritana, eles foram romantizados pela tradição estadunidense como tendo sido os “pais da nação” após chegarem por meio do navio Mayflower, apesar da existência anterior de ampla população indígena. Entretanto, deve ser de fato atribuído aos primeiros habitantes ingleses das Américas o início do modelo de autogoverno que marcaria boa parte da trajetória das 13 colônias dali por diante. Entretanto, nas regiões do sul, eventualmente dominadas por grandes propriedades, as relações entre as colônias e a metrópole eram bem mais fortes, enquanto que no norte os pequenos proprietários contribuíram de fato para a construção paulatina de uma autonomia regional.


Na ausência de um particular interesse por parte do governo da Inglaterra em dedicar-se à cara tarefa da colonização após curta tentativa fracassada no início do século XVII, foram os colonos protestantes que protagonizaram o esforço de fixação nas novas terras. Este tinha seu centro na questão educacional: a primeira universidade norte-americana, Harvard, foi fundada na região de Massachusetts logo em 1636. Ao final do século, entretanto, a liderança protestante enfraqueceu-se, permitindo que outras formas religiosas florescessem. A região da Pensilvânia, por exemplo, nasceu como uma colônia quaker.
À medida que era estabelecida uma organização política, as colônias ganharam governadores, conselhos e assembleias que estabeleceram definitivamente a participação política da população inglesa em detrimento da nativa. Isso se deu em paralelo ao processo de desenvolvimento econômico das colônias, que ocorreram de formas diferenciadas de acordo com as realidades geográficas específicas.


As colônias localizadas ao norte – conhecidas em seu conjunto como Nova Inglaterra - tinham um clima mais similar ao existente na Europa, e, assim, pouco poderiam produzir que instigasse uma procura comercial daquele continente. Naturalmente, portanto, acabou por se construir uma economia manufatureira voltada mais ao mercado interno, formada em sua maior parte por trabalho familiar livre ou assalariado, embora também ali existisse o centro do que seria conhecido como “comércio triangular”. Feito entre a região em questão, a África e as Antilhas, ele envolvia basicamente a compra de melado e cana-de-açúcar das Antilhas, que após serem transformados em rum na Nova Inglaterra eram trocados por escravos em África. Os escravos, então, eram vendidos para trabalhar forçosamente nas Antilhas, reiniciando o processo econômico.
As colônias localizadas ao sul, por sua vez, tinham um clima mais tropical, podendo desenvolver uma economia mais atiçadora perante a Europa. A região seria marcada pela monocultura de tabaco, produzida em maior parte por mão-de-obra escrava. Apesar de ser extremamente lucrativa, a economia das colônias do sul também as colocavam em dependência da Inglaterra, de onde compravam grande parte do que necessitavam cotidianamente.

Além das colônias do norte e do sul, existiam também as colônias centrais. Dominadas originalmente pelos holandeses, elas foram as últimas das 13 colônias originais a caírem sobre o domínio inglês, e tinham uma economia agrícola formada em sua maior parte por trabalhadores livres em pequenas propriedades, apesar de também possuir manufaturas.
Os habitantes originais das Américas, enquanto isso, continuavam a ser excluídos da participação política. Como consequência, eles protagonizariam várias rebeliões que levariam, com o passar das décadas, à constituição das reservas indígenas. A existência de conflitos entre indígenas e descendentes de europeus nos EUA até hoje, porém, indica que as reservas não simbolizaram uma resolução dos conflitos.

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