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terça-feira, 10 de dezembro de 2013

Abalo sísmico a 110 km de Noronha

Do JC Online

 / Foto: Rodrigo Lôbo/JC Imagem

                                                                  Foto: Rodrigo Lôbo/JC Imagem

O Laboratório Sismológico da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (LabSis/UFRN) registrou, na tarde de domingo, um abalo sísmico a 110 quilômetros ao sudeste do arquipélago de Fernando de Noronha, no Oceano Atlântico, e a 445 quilômetros a nordeste de Natal. O tremor atingiu a magnitude de 4,7, considerada baixa. O registro ocorreu precisamente às 16h54 e foi registrado pela estação de Riachuelo e pelas demais operadas pela UFRN (redes RSISNE e INCT).

De acordo com Joaquim Ferreira, chefe do Departamento de Geofísica da UFRN, ao qual o laboratório está vinculado, não há risco de ocorrer um tsunami em Fernando de Noronha. "Essa magnitude é muito baixa para gerar as ondas gigantes. Os tsunamis se formam a partir de tremores que atingem 7 pontos e que provoquem um movimento especial na água", explicou o professor. A profundidade em que ocorreu o tremor não foi identificado. "Mas pode ter ocorrido até 10 km de profundidade, já que se tratou de um sismo oceânico", acrescentou Ferreira.

O professor explicou, ainda, que o abalo ocorrido próximo a Fernando de Noronha é semelhante aos que são frequentemente registrados no interior dos Estados do Rio Grande do Norte, Ceará e Pernambuco. "Todos os tremores ocorrem dentro das placas", disse. Desde o mês de outubro, foram registrados diversos abalos sísmicos na cidade de Pedra Preta, no interior potiguar. Todos ocorreram próximos à falha sismogênica conhecida como Cabeço Preto, que tem cerca de 4 quilômetros de extensão. A placa mais próxima do Brasil está entre a América do Sul e a África.

Segundo o blog atualizado pelo LabSis/UFRN, os últimos tremores registrados em Caruaru, no Agreste do Estado, ocorreram em março de 2012, com magnitude de 3,1. Os primeiros relatos de tremores de terra na cidade ocorreram em 1835. Os mais fortes foram registrados em 1967 e 1984, com 3,8. O laboratório da UFRN estuda o município para analisar os abalos.

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